sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Parte I

Nesse tempo que nois estamos
Da velhice a mocidade
Pra enfrentar os problemas
Precisa tranqüilidade
No estado de alagoas
Está de fazer piedade

No dia 18 de junho
Do ano 2010
No estado de alagoas
Pra os rebeldes e os fieis,
A natureisa escreveu
Seu nome emuitos papeis

As 9:00 horas da noite
Começou o grande tromento
As águas em velocidade
Muito mais do que o vento
Dexando em muitas cidades
O povo em sufrimento

Foi naquela sexta feira,
Noite de grande a gunia.
Povo no disipeiro
Sem saber o que fasia.
Sem ter água nas torneiras

E as casas sem inejia.

Completa:



Anselmo Cavalcante da Silva


Anselmo Cavalcante da Silva
“Seu Nininho”

Natural de União dos Palmares, estudou no Grupo Escolar Rocha Cavalcanti e no Colégio Santa Maria Madalena.
Seu Nininho aprendeu a ser comerciante com o pai, que possuía um armazém de secos e molhados localizado a beira da atual AL-205.
Na época o transporte era feito através de lombo de animal ou trem, pois haviam poucos carros na época.
Casado com Dona Maria do Carmo Leão Cavalcanti, que foi Secretaria Municipal de Educação, tem quatro filhos.

O casal sempre foi muito religioso e por muito tempo foram os orientadores de noivos pela pastoral matrimonial da igreja Matriz. Foram também juízes da festa de Santa Maria Madalena por duas vezes: 1983/84 e 1993/94.

Fonte: Acervo Biblioteca Municipal


sexta-feira, 19 de julho de 2013

O MAL QUE A INVEJA FAZ


Não é corrigido o próximo
Nem me julgando capaz
De concertar os defeitos
Dos nossos primeiros pais,
Mas quero dizer em versos
O mal que a inveja faz.

A inveja não pertence
Ao Deus da Divindade,
É a companheira do crime
E inimiga da verdade,
Irmã gêmea da miséria
E prima da falsidade

Por inveja satanás
Enganou Eva e Adão
Para ter gosto de velos
Nas garras da perdição,
Caim por ser invejoso
Assassinou seu irmão.

O sujeito ambicioso
Só é quem quer ser direito
Se ver seu visinho bem
Se mostra mal satisfeito
Entristece fecha a cara
E começa a botar defeito

O sinal do invejoso
Primeiro é contar vantagem
Segundo e inventar mentira
Terceiro ter pabulagem
Quarto enganar ao próximo
E o quinto não ter coragem.
Se um invejoso ver
Seu próximo ganhar dinheiro
Mandar fazer um feitiço
Que atrasa seu companheiro
No fim o feitiço vira
Por cima do feiticeiro.

A língua do invejoso
Sapeca como coivara
Os olhos são duas tochas
Dando circuito na cara
Queima que abre ferida
Que com cem anos não sara.

A pessoa ambiciosa
Não dar valor ao alheio
Sendo bom acha ruim
Sendo bonito acha feio
De tudo que há no mundo
Vive socado no meio.

Da inveja nasce o ódio
Do ódio uma intriga forte
Da intriga nasce a briga
Da briga é que nasce a morte
Da morte nasce o pecado
Pecado a ninguém dar sorte.

Dê a Deus o que é de Deus
Como Deus deixou escrito
Dê a César o que é de César
Que nisto é que eu acredito
Respeite mais o alheio
Deixe a inveja que é feia
Ame a Deus que é mais bonito.
fim

Autor: João Bandeira


José Simplício de Araújo Medeiros



Natural de União dos Palmares e Casado com Leonor de Araújo Medeiros natural da Paraíba. Seu piloto estudou até o 4º primário.
Era comerciante possuindo uma loja movimentada, localizada na Rua Rui Barbosa, centro da cidade.
Ganhou o apelido de piloto quando criança por adorar pilotar carrinhos de brinquedo.
Sua companheira conheceu em uma de suas viagens ao interior, tendo um intervalo de três meses entre o conhecer e o casamento. Ao casar comprou uma residência na Rua do Boi, onde nasceu seis dos nove filhos, mudou-se posteriormente para uma casa na Rua Rui Barbosa e ali nasceram suas ultimas três filhas.
José Simplício de Araújo Medeiros gostava de festas, de ler o dicionário de Aurélio, adorava fazer poesias e dar flores as mulheres.

Irmão da professora Luiza de França, uma das grandes educadoras da época e primo de Miguel Medeiros, comerciante e prefeito de União dos Palmares. Morreu com leucemia generalizada o seu piloto.

Fonte: Acervo da Biblioteca Municipal







quinta-feira, 27 de junho de 2013



      Valdemar Bezerra Silva, mais conhecido como Vavá Peixoto por conta de seu pai. Mudou-se para união aos sete anos de idade. Em nossa cidade cresceu, estudou, casou e constituiu família.
        Foi Bacharel em Direito, Teólogo, Professor e Poeta Matuto. Ele se auto denominou como “O Poeta das Cavungas” por causa do sitio de seus avós.
Vavá era uma pessoa alegre amigo de todos e gostava de dar apelidos matutos aos que tinha mais liberdade, apelidos como: papa-mé, mandioqueiro, xera-beiço, cata-côco, utilizando muitos destes em suas poesias. Amante dos esportes praticava principalmente o futebol, handebol e voleibol.
       Publicou alguns cordéis e fazia versos com qualquer historia, piada, dentre outros conhecimentos que ele achasse interessante.
Foi ainda Diretor do Mário Gomes, onde reergueu a Banda Marcial, tal banda chegou a se apresentar em outras cidades e ganhar em primeiro lugar no Estado de Alagoas.
       Vavá era uma pessoa animada a qual praticava esportes, dançava muito, não bebia, não fumava, era muito católico e um filho querido de nossa cidade.

Fonte: Acervo da Biblioteca Municipal


Maria Leal Feitosa

     
     Esta palmarina foi professora do Grupo Escolar Rocha Cavalcanti, foi casada com "o dentista do povo"...
    Muito generosa, gostava de ajudar em festas. Morreu em 1968 na casa onde morou e em sua homenagem temos uma escola em nosso município.

Fonte: Acervo da Biblioteca Municipal


quinta-feira, 20 de junho de 2013

Dilson Moreira



     
     Uma “Paraíba” palmarino, nascido em 08 de maio de 1944, no município de João Pessoa. Foi um ícone na luta pela cultura de nossa cidade, fundador e idealizador da  Assessoria de Turismo de União dos Palmares – ASSETUR.
    Foi ainda professor de Educação Moral e Cívica, no Colégio Estadual de João Pessoa e de Ciências Físicas e Biológicas, no Colégio Estadual da EAFI.

    Chegando em união no dia 04 de fevereiro de 1974, onde assumiu funções de Agente Auxiliar de Estação na agência local.
      Em 1979 iniciou a luta pelo tombamento do Solo Sagrado, expedindo em 1981 um oficio ao Ministério da Cultura com o respaldo de 5.804 cidadãos e em 1985 a Serra da Barriga torna-se Patrimônio Histórico da Humanidade.
      Foi ainda um divulgador das riquezas de União, incentivado os poetas, esportes, a culinária, introduziu no calendário turístico nacional as festividades do Milho e da Padroeira, incitou a inclusão da Historia de Zumbi dos Palmares nas escolas, reivindicou o tombamento da Casa Jorge de Lima, doou suas bandeiras estaduais para serem hasteadas no platô da Serra da Barriga, incluiu a cidade no roteiro turístico nordestino, dentre outros.
     Embora tantos feitos Dilson Moreira um verdadeiro filho ilustre e amante da cidade ao contrario de tantos nativos, nem sempre foi lembrado ou reconhecido. Mesmo merecendo uma homenagem melhor, temos como lembrança a quadra de areia no centro da cidade que ganhou o nome de Quadra de Esportes Dilson Moreira.
       Casado com Dona Celina a qual vive ate hoje na mesma residência do casal e possui os direitos sobre o Acervo Dilson Moreira “O Precursor”.


Fonte: Arcevo da Biblioteca Municipal de União dos Palmares.

Material Extra:






segunda-feira, 17 de junho de 2013

Start - Inicio - Bem Vindos!!!!


Bom galera que por o acaso da vida cheguem a me visitar neste inicio/nascimento, venho por esta postagem expressar a ideia deste blog...
Bem aqui tentarei colocar tudo que eu conseguir sobre a historia da terra onde habito (União dos Palmares) - pro pessoal que não for daqui e por ventura nem conhecerem...lembrem-se talvez seja longe pra cacete.

Tentando dar uma geral de como irei começar e de como sera o esquema de postagem e outras coisas segue abaixo a possível sequencia de fatos ou ações ou sei la oque ^^'....